Sufi. Surfe. Derviche. Rodopia, tudo gira. A seita alumiada ou aceita a lumiada. A maldição é cativeiro e
liberdade. Quanto mais cativo, menos livre. Fissura, fissão. Quanto mais livre, menos cativo. De repente a liberdade, se perde o sentido libertário, pode se tornar o mal em si. E que está no vazio de violar o espaço cativado, coitado, tão esgarçado, mas onde as cercas não deixam de existir. É como diz Antônio Abujamra: "vão, enforquem-se na corda da liberdade".
Gemido de mixoetnias mal amadas e amalgamadas. Burburinho da rua dos reis errantes. Crônicas em fragmentos, manifestos de passagem, churrasquinho na calçada, altar do grande templo, personagens em transe, forasteiros em trânsito, zigue-zagues pelo grande gueto planetário onde quilombos encontram ecos de resistência. Xei de Exu inda por cima. Não só música excluída, mas a transfiguração dos excluídos. Música popular borralheira dos brejos de algum lugar, porque para os inquietos e os desajustados o carnaval continua...
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